Foram escolhidos dois vídeos para aprofundar mais os estudos sobre a Hidrelétrica de Belo Monte. O link segue abaixo.
GeoPlaneta
Espaço que transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem acerca do universo de abrangência da Geografia.
15 setembro 2012
Bacias hidrográficas brasileiras
Vamos aprofundar o nosso conhecimento sobre bacias hidrográficas com um vídeo-aula. O link segue abaixo do vídeo.
Continuem aprofundando seus conhecimentos.
12 setembro 2012
Bacia Amazônica
A
Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo com 7,05 milhões de
quilômetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km2 estão em
território brasileiro (região norte). Ela também esta presente nos
territórios da Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia. Começa no território peruano como o rio Vilcanota. este rio,
ao entrar em território brasileiro, ganha o nome de Solimões.Ao encontrar-se
com o rio Negro, recebe o nome de Amazonas.
O rio que dá nome à bacia (Amazonas) tem sua nascente nos Andes, mais
precisamente no Peru. Durante o percurso do rio, o mesmo é denominado de
maneiras distintas. No Brasil, por exemplo, seu primeiro nome é
Solimões, e passa a ser chamado de Amazonas quando converge com o Rio
Negro.
Em razão dos rios serem caudalosos, a Bacia Amazônica é muito rica em volume de água, aspecto que resulta em um enorme potencial de produção de energia elétrica (é a maior do país com essa característica). Outro potencial extremamente importante da bacia é a navegação.
Em razão dos rios serem caudalosos, a Bacia Amazônica é muito rica em volume de água, aspecto que resulta em um enorme potencial de produção de energia elétrica (é a maior do país com essa característica). Outro potencial extremamente importante da bacia é a navegação.
A Bacia
Amazônica se encontra estabelecida na planície Amazônica, portanto o
relevo é plano, condição essa que permite que quase todos os rios que
integram a bacia, inclusive o Amazonas, sejam navegáveis. O transporte
hidroviário é muito importante para a população nortista. Há muito
tempo, toda hidrografia da região Norte foi usada como via de acesso a
essa porção do espaço brasileiro, até porque em muitos casos outra forma
de transporte não seria viável. Tal fato não ocorreu somente no
passado, pois atualmente os rios ainda são os principais meios de
deslocamento e comunicação.
A área onde está contida a Bacia Amazônica compreende a parte do Brasil de menor população absoluta. Tal fator, juntamente com a grande incidência de chuvas, impede que se construa e conserve as estradas, por isso a única alternativa que resta é a utilização dos rios, especialmente pelos ribeirinhos. O rio Amazonas não serve somente como recurso de transporte, mas também para a subsistência de muitas pessoas que vivem da pesca.
A área onde está contida a Bacia Amazônica compreende a parte do Brasil de menor população absoluta. Tal fator, juntamente com a grande incidência de chuvas, impede que se construa e conserve as estradas, por isso a única alternativa que resta é a utilização dos rios, especialmente pelos ribeirinhos. O rio Amazonas não serve somente como recurso de transporte, mas também para a subsistência de muitas pessoas que vivem da pesca.
FONTE:
http://www.brasilescola.com/brasil/bacia-amazonica.htm
http://educacao.uol.com.br/geografia/bacia-amazonica.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_Amazonas
http://www.suapesquisa.com/geografia/bacia_amazonica.htm
Bacia Tocantins Araguaia
A Bacia do Tocantins-Araguaia compreende todos os recursos hídricos que
deságuam nos rios Tocantins e Araguaia. A bacia ocupa uma superfície de
967.059 km2, o que a torna a maior entre aquelas que se encontram
totalmente dentro do território brasileiro, envolvendo os Estados de
Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e o Distrito Federal.
Aproximadamente 9,5% do território brasileiro é drenado pela Bacia do Tocantins-Araguaia. Diversos lugares nos quais os rios Tocantins e Araguaia percorrem possuem um baixo povoamento, por isso os mesmos são de grande relevância para as pessoas, principalmente para a comunicação, apesar de não serem todos os trechos que oferecem condições viáveis de navegação.
Quanto ao potencial de navegação da bacia, mesmo com adversidades, existe um projeto que visa a implantação de uma hidrovia sobre a mesma. Tal empreendimento recebeu o nome de hidrovia Bacia do Tocantins-Araguaia. Sua execução ainda não ocorreu em decorrência de questões técnicas relacionadas ao regime das águas durante o ano (cheias e vazantes), além dos impactos ambientais que poderão ser gerados.
Nos primeiros anos da década de 80, foi concluída e inaugurada a usina hidrelétrica de Tucuruí, tendo como recurso hídrico fundamental, o rio Tocantins. Após sua inauguração, a mesma tornou-se a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, além de ser uma das grandes obras oriundas do período de ditadura que vigora no país.
Para que o megaprojeto fosse executado, houve grandes impactos ambientais: enormes superfícies cobertas por florestas foram imersas pelas águas da represa, formando o lago de Tucuruí.
Aproximadamente 9,5% do território brasileiro é drenado pela Bacia do Tocantins-Araguaia. Diversos lugares nos quais os rios Tocantins e Araguaia percorrem possuem um baixo povoamento, por isso os mesmos são de grande relevância para as pessoas, principalmente para a comunicação, apesar de não serem todos os trechos que oferecem condições viáveis de navegação.
Quanto ao potencial de navegação da bacia, mesmo com adversidades, existe um projeto que visa a implantação de uma hidrovia sobre a mesma. Tal empreendimento recebeu o nome de hidrovia Bacia do Tocantins-Araguaia. Sua execução ainda não ocorreu em decorrência de questões técnicas relacionadas ao regime das águas durante o ano (cheias e vazantes), além dos impactos ambientais que poderão ser gerados.
Nos primeiros anos da década de 80, foi concluída e inaugurada a usina hidrelétrica de Tucuruí, tendo como recurso hídrico fundamental, o rio Tocantins. Após sua inauguração, a mesma tornou-se a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, além de ser uma das grandes obras oriundas do período de ditadura que vigora no país.
Para que o megaprojeto fosse executado, houve grandes impactos ambientais: enormes superfícies cobertas por florestas foram imersas pelas águas da represa, formando o lago de Tucuruí.
POR: Natasha Priscila e Luara Lima
FONTES:
http://www.brasilescola.com/brasil/bacia-tocantinsaraguaia.htm
http://www.angelfire.com/sports/tucunaredourado/baciaraguaia.htm
Bacia Paraná
Ocupa o lugar de destaque não apenas por ser a segunda maior em área e em potencial hidroelétrico, mas por localizar-se na principal região geoeconômica do país (centro-sul), pela grande produção de hidroeletricidade (a maior do pais) e pelas vantagens de navegabilidade que oferece.
A hidrovia Tetê- Paraná, implantada na bacia do Paraná e viabilizada com a construção das eclusas de três irmãos e de Jupiá, integra cinco estados brasileiros (PR, SP, MG, GO, e MS) e aproxima o Brasil e seus parceiros do MERCOSUL (Argentina, Paraguai e Uruguai). São 2.400 quilômetros de percurso navegável.
FONTES:
www.itaipu.gov.br/energia/bacia-do-rio-parana
pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_Paraná
Bacia São Francisco
A Bacia do São Francisco tem presença marcante na história do território brasileiro. Foi através do São Francisco que ocorreu a ocupação das terras mais distantes do litoral. O "Velho Chico" corre por paisagens muito diferentes. Em sua nascente e
foz o rio recebe muita água das chuvas, mas, na maior parte do seu
curso, flui por áreas secas do sertão nordestino e mineiro. Daí a sua importância para a população sertaneja que vive perto da sua margem.
Além da pesca, bastante comprometida com a construção de barragens
para a produção de energia, as margens do São Francisco garantem à
população sertaneja a prática da agricultura de subsistência. É a
agricultura de vazante (época que o rio tem menos água). As margens são
invadidas pelo rio na época da cheia e nela é depositado o húmus que
mantém os solos férteis. Quando chega a estiagem (período mais seco) é
feito o cultivo e a colheita é programada antes da nova cheia. Esse
ciclo se repete a cada ano.
O médio curso, bastante plano, sempre permitiu uma navegação natural do porto de Pirapora em Minas Gerais até Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco). Esse trecho era percorrido por uma tradicional embarcação, a Barca do São Francisco.
No alto curso, opera a usina de Três Marias, que além de produzir
energia controla a vazão das águas que correm em direção ao sertão. Na
época de seca, libera-se maior quantidade de água, ou ela é retida na
estação inversa para impedir o alagamento das margens. No baixo curso, várias usinas foram construídas e atendem a vários
estados nordestinos: Paulo Afonso (formado por um complexo de quatro
usinas), Xingó e Itaparica. Essas usinas transformaram a bacia do São
Francisco na segunda em produção de energia, abaixo apenas da Bacia do Paraná.
O alto e baixo curso são os mais favoráveis à obtenção de energia,
pois são os trechos de maior declividade. No entanto, na década de 1970,
um grande empreendimento surpreendeu pela inviabilidade técnica: a
usina de Sobradinho, situada no Estado da Bahia no último trecho plano
do rio. Pelas condições naturais em que foi construída, causou um forte
impacto ao meio ambiente e graves problemas sociais.
Formou-se em Sobradinho a maior represa artificial brasileira. As
suas águas cobriram alguns povoados e provocaram o deslocamento de
milhares de pessoas que dependiam do rio para viver.
Contudo, após a conclusão da represa, milhares de agricultores vindos
de partes diferentes do país começam a ocupar a região onde foi
desenvolvido um vasto projeto de irrigação das terras sertanejas que a
circundam. Transformou-se numa das mais promissoras áreas da
fruticultura brasileira, onde se cultivam melões, abacaxis, mangas, uvas
e outras frutas. Hoje, parte dessa produção é exportada.
Em 2005, teve início o polêmico projeto de transposição das águas do
São Francisco, que pretende transportar a água do rio para alimentar
açudes, rios temporários, irrigação, além de abastecimento urbano. Esse
projeto atenderá, caso concluído, os Estados do Ceará e Rio Grandedo Norte, numa rede de canais que formarão o Eixo Norte, e os Estados de Pernambuco e Paraiba, através dos canais que formarão o Eixo Leste.
FONTES:
http://siscom.ibama.gov.br/msfran/index.php?page=a-bacia-do-sao-francisco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_S%C3%A3o_Francisco
http://educacao.uol.com.br/geografia/bacia-sao-francisco.jhtm
http://www.suapesquisa.com/geografia/bacia_rio_sao_francisco.htm
Bacia do Paraguai
A Bacia do rio Paraguai consiste no
conjunto de todos os recursos hídricos convergindo para a área banhada
pelo rio Paraguai e seus afluentes. Esta é uma das doze regiões
hidrográficas do território brasileiro. A área total da bacia é de
1.100.000 km² e abrange áreas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul bem como três países vizinhos: Argentina, Paraguai e Bolívia.
O rio Paraguai é o principal rio deste conjunto. Nasce em território
brasileiro, nas Chapadas dos Parecis, no estado de Mato Grosso com o
nome de “Paraguaizinho”, e em um de seus trechos mais ao sul serve de
demarcador de fronteira com a Bolívia. Seu nome é de origem guarani, e
significa “um grande rio”, e mais tarde o nomdo rio batizou o país que
hoje conhecemos como Paraguai. A foz do rio encontra-se no rio Paraná,
sendo que a navegabilidade em suas águas é satisfatória próximo a Cáceres, Mato Grosso do Sul até a foz do rio Apa, delimitador da fronteira entre Brasil e Paraguai.
A curiosidade da navegação em seu trajeto é a extrema sinuosidade de seu curso, em especial na região do Pantanal, tornando viagens a distâncias relativamente próximas muito mais demoradas do que o habitual. Estima-se que da região do Pantanal até o Oceano Atlântico, seguindo o curso do rio Paraguai, leva-se cerca de seis meses de viagem.
A bacia pode ser dividida em duas regiões:
- A região de Planalto, que abrange terras acima de 200 m de altitude;
- A região do Pantanal (no Paraguai, o pantanal local recebe o nome de “chaco”), de terras de menos de 200m de altitude;
O Pantanal está sujeito a inundações periódicas, assumindo desse modo
a função de verdadeiro “reservatório” dos rios do conjunto. As cheias
da bacia ocorrem ao longo de vários meses, caracterizando um lento
escoamento das águas no Pantanal. Tal fenômeno deve-se à complexa
combinação das várias planícies, cujas lagoas e baías funcionam como
reguladores de vazão, acumulando água e amortecendo a elevação do nível
durante as cheias e cedendo águas durante a recessão.
Predominam na área os biomas do Cerrado
(região de Planalto) e do Pantanal. É importante notar que as
atividades agro-industriais na região, bem como a prática da mineração
estão provocando o aumento de áreas desmatadas, e com isso uma
gradativa erosão
das mesmas. Tal prática acaba provocando o açoreamento dos rios da
bacia, sendo dignos de menção os rios Taquari e São Lourenço.
O centro de maior importância na área da bacia do Paraguai é a cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso.
FONTES:
http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/
http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/paraguai.aspx
http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/pag/regioes/paraguai.html
http://www.cprm.gov.br/publique/media/caracter.pdf
http://www.transportes.gov.br/bit/mapas/mapclick/mapclick.htm
http://www.cprm.gov.br/publique/media/caracter.pdf
http://www.transportes.gov.br/bit/mapas/mapclick/mapclick.htm
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